A “1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude” é um evento online inovador e pioneiro, realizado em 07 de dezembro de 2024.

O objetivo central é promover um debate aprofundado e multidisciplinar sobre a solidão e a solitude no contexto brasileiro, reunindo especialistas, profissionais da saúde, pessoas em situação de solidão, familiares, cuidadores e a sociedade civil em geral.

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Veja abaixo um completo resumo dos 15 temas abordados na 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude

Rodrigo Rizek Schultz

TEMA:

A solidão existe! Prevalência, iniciativas e impacto global

Minicurrículo do palestrante: 

  • Neurologista 
  • Prof. Titular de Neurologia da Universidade Santo Amaro – Unisa 
  • Doutor e Mestre em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo – Unifesp 
  • Presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, ABRAz Nacional: gestões 2017-2021 e 2021-2024 

 

Principais conceitos: 

  • Conexão social: estrutura, função e qualidade dos relacionamentos. 
  • Impacto da conexão social na saúde física, cognitiva e mental. 
  • Prevalência da solidão em diferentes países, como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. 
  • Solidão x Solitude x Isolamento. 
  • Iniciativas internacionais para a redução, domínio ou fim da solidão, como nos Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Japão. 
  • Absenteísmo e presenteísmo relacionados à solidão. 

 

Resumo didático: 

A aula explora a importância fundamental da conexão social para a saúde e o bem-estar dos indivíduos e das comunidades. A conexão social, que engloba a estrutura, a função e a qualidade dos nossos relacionamentos, é um fator crítico e muitas vezes subestimado para a saúde física, cognitiva e mental. Nossos relacionamentos com familiares, amigos, colegas e vizinhos, assim como nossos ambientes digitais, escolas e locais de trabalho, são elementos que contribuem para a nossa conexão social. 

No entanto, o material também destaca que muitas pessoas não têm a conexão social necessária, o que pode gerar uma série de problemas de saúde e consequências negativas. A solidão, o isolamento social e a falta de relacionamentos significativos estão associados a um maior risco de morte prematura, problemas de saúde física e mental, e menor qualidade de vida. A palestra apresenta dados alarmantes sobre a prevalência da solidão em diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, e discute iniciativas internacionais que estão sendo implementadas para a redução desse problema crescente. 

Conclusão: 

Há necessidade de gerar visibilidade à solidão e de reconhecer a sua prevalência global como uma pandemia. Nesse desafio, é fundamental aprender a identificar e mensurar a solidão, integrando-a em consultas e atendimentos, promovendo intervenções que incentivem a conexão social e o senso de pertencimento. O objetivo final é promover o conhecimento e o encontro da solitude, a conexão social e a busca do pertencimento, visando uma vida mais plena e saudável. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Florindo Stella

TEMA:

Causas de solidão: seria possível evitar esse sentimento?

Minicurrículo do palestrante: 

  • Psiquiatra
  • Professor Visitante e
  • Pesquisador do Laboratório de Neurociências (LIM-27), Departamento e Instituto de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP
  • Médico assistente da Fundação Faculdade de Medicina – USP-SP
  • Professor Livre Docente da Universidade Estadual Paulista – UNESPz 

 

Principais conceitos: 

  • Solidão como um sentimento crônico e profundo. 
  • Multifatorialidade das causas da solidão, como fatores psicológicos, sociais e culturais. 
  • Resiliência como fator de proteção contra a solidão, depressão e ideação suicida. 
  • Importância do suporte social e da conexão social. 
  • Significado da vida e bem-estar psicológico como elementos que atenuam a solidão. 
  • Relação entre solidão, depressão, ansiedade e ideação suicida. 
  • Estratégias de manejo da ideação e tentativa de suicídio na pessoa idosa, uma abordagem psicológica e psicofarmacológica. 

 

Resumo didático: 

A solidão é apresentada como um sentimento complexo e multifacetado, que não possui uma causa única, mas sim resulta de um conjunto de fatores que atuam sinergicamente. A apresentação ressalta que a solidão não é apenas um estado de isolamento físico, mas sim uma sensação de vazio existencial profundo, que pode levar a consequências negativas para a saúde mental e física, como depressão, ansiedade e ideação suicida. 

A resiliência emerge como um fator crucial na prevenção e no enfrentamento da solidão, atuando como um agente protetor contra o sofrimento emocional. Além disso, o suporte social, a conexão social, o significado da vida e o bem-estar psicológico são destacados como elementos que contribuem para atenuar o sentimento de solidão e promover a saúde mental. A aula também aborda estratégias de manejo da ideação e tentativa de suicídio na pessoa idosa, enfatizando a importância do suporte psicológico, envolvimento social e, quando necessário, intervenção psicofarmacológica. 


Conclusão: 

A apresentação demonstra que a solidão é um problema complexo e multifacetado, que exige uma abordagem abrangente e individualizada. A resiliência, o suporte social, o significado da vida e o bem-estar psicológico são elementos-chave na prevenção e no enfrentamento da solidão, promovendo a saúde mental e o bem-estar em todas as fases da vida. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Frederico Mennucci de Haidar Jorge

TEMA:

Mecanismos neurobiológicos da solidão

Minicurrículo do palestrante: 

  • Neurologista 
  • Médico responsável pelo Ambulatório de Doenças do Neurônio Motor do HC-FMUSP 
  • Professor de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisaz 

 

Principais conceitos: 

  • Mecanismos neurobiológicos da solidão. 
  • Áreas cerebrais associadas à solidão, córtex pré-frontal medial, ínsula, amígdala. 
  • Sistema de recompensa e dopamina. 
  • Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA). 
  • Processos inflamatórios. 
  • Plasticidade neural e ciclo vicioso da solidão. 
  • Impactos comportamentais e cognitivos da solidão. 

 

Resumo didático: 

A aula mergulha nos intrincados mecanismos neurobiológicos que sustentam a experiência da solidão, revelando como esse estado emocional afeta diversas áreas do cérebro, sistemas neuroquímicos e processos hormonais. A solidão não é apenas um sentimento, mas sim um fenômeno complexo que desencadeia uma cascata de eventos no cérebro e no corpo. Áreas como o córtex pré-frontal medial, ínsula e amígdala desempenham papéis importantes no processamento da autorreflexão, percepção de pertencimento social, consciência emocional e resposta a ameaças sociais, respectivamente. 

Além disso, a apresentação explora como a solidão pode afetar o sistema de recompensa e dopamina, reduzindo o prazer associado ao contato social e diminuindo a motivação para buscar conexões. O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) também é ativado pela solidão, resultando em níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse, o que pode levar a problemas de saúde física e mental. A plasticidade neural, a capacidade do cérebro de se adaptar, também é alterada pela solidão, reforçando padrões de isolamento e minimizando interações percebidas como ameaçadoras. 

Conclusão: 

A aula demonstra como a solidão tem impactos profundos na biologia do cérebro e do corpo, e ressalta a importância de compreender esses processos para desenvolver intervenções que possam mitigar seus efeitos negativos. Ao explorar os mecanismos neurobiológicos da solidão, a aula oferece uma visão mais completa e abrangente desse fenômeno complexo, abrindo caminho para abordagens terapêuticas mais eficazes. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Daniela Setti

TEMA:

A solidão na mulher: relação entre o físico e o emocional

Minicurrículo do palestrante: 

  • Ginecologista e obstetra 
  • Mestrado em Saúde Materno Infantil 
  • Pós Graduação Lato Sensu em Imagem da Mama 
  • Pós Graduação Lato Sensu em Gestão Hospitalar 
  • Professora do Departamento de Saúde da Mulher da Faculdade de Medicina Santo Amaro – Unisa 

 

Principais conceitos: 

  • Impactos da solidão na saúde da mulher. 
  • Fatores biológicos, sociais e culturais que influenciam a solidão feminina. 
  • Fases da vida com maior vulnerabilidade: adolescência, maternidade, menopausa e envelhecimento. 
  • Efeitos físicos específicos: doenças crônicas, hormônios do estresse, imunidade e câncer. 
  • Efeitos emocionais e psicológicos: ansiedade, depressão, autoestima, relacionamento com o corpo e ciclo de isolamento. 
  • Relação entre solidão e câncer de mama. 

 

Resumo didático: 

A aula explora os impactos específicos da solidão na saúde das mulheres, destacando como fatores biológicos, sociais e culturais podem tornar as mulheres mais vulneráveis a esse sentimento e suas consequências negativas. A solidão afeta homens e mulheres, mas nas mulheres os impactos podem ser mais intensos devido a diferenças hormonais, papéis sociais e expectativas culturais. A aula discute as fases da vida em que as mulheres são mais propensas a experimentar a solidão, como a adolescência, a maternidade, a menopausa e o envelhecimento, e como cada uma dessas fases apresenta desafios únicos que podem levar ao isolamento e à solidão. 

Além disso, o material aborda os efeitos físicos e emocionais específicos da solidão nas mulheres, como o aumento do risco de doenças crônicas, a desregulação dos hormônios do estresse, a supressão do sistema imunológico e o aumento do risco de recorrência e mortalidade em casos de câncer. A solidão também pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, baixa autoestima e transtornos alimentares, criando um ciclo vicioso de isolamento e sofrimento. A explanação também discute a relação complexa entre solidão e câncer de mama, destacando como o isolamento social pode afetar a adesão ao tratamento e aumentar o risco de mortalidade após o diagnóstico. 

Conclusão: 

A apresentação enfatiza a importância de se reconhecer a solidão como um problema de saúde pública que afeta desproporcionalmente as mulheres, e de implementar estratégias de prevenção e intervenção que abordem os fatores biológicos, sociais e culturais que contribuem para esse fenômeno. Ao compreender os impactos específicos da solidão na saúde das mulheres, podemos desenvolver abordagens mais eficazes para promover a conexão social, o bem-estar e a qualidade de vida em todos os seus momentos. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Rodrigo Rizek Schultz

TEMA:

Redução da solidão: quais as estratégias?

Minicurrículo do palestrante: 

  • Neurologista 
  • Prof. Titular de Neurologia da Universidade Santo Amaro – Unisa 
  • Doutor e Mestre em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo – Unifesp 
  • Presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, ABRAz Nacional: gestões 2017-2021 e 2021-2024 

 

Principais conceitos: 

  • Dificuldade em definir “solidão” consistentemente. 
  • Categorias de intervenção para lidar com a solidão: serviços de conexão 
  • Infraestrutura de porta de entrada 
  • Soluções diretas 
  • Abordagens de nível de sistema 
  • Importância do envolvimento de diversos setores. como saúde, trabalho social, tecnologia, transporte e moradia. 
  • Modelo “EAR” (Educate, Assess, Respond) proposto por Julianne Holt-Lunstad. 

 

Resumo didático: 

A aula aborda a complexidade de se lidar com a solidão, começando pela dificuldade em definir o termo de forma consistente, já que muitos estudos usam “solidão” e “isolamento social” de forma intercambiável. A explanação destaca a importância de uma definição clara para que as intervenções sejam mais eficazes. Explora a estrutura desenvolvida pela “Campaign to End Loneliness and Age” do Reino Unido, que propõe quatro categorias distintas de intervenção: serviços de conexão, infraestrutura de porta de entrada, soluções diretas e abordagens de nível de sistema. 

Enfatiza-se que o combate à solidão requer o envolvimento de diversos setores da sociedade, como saúde, trabalho social, tecnologia, transporte e moradia. Além disso, expõe a importância de mensagens em nível populacional e do gerenciamento individual da solidão. A apresentação destaca o modelo “EAR” (Educate, Assess, Respond) proposto por Julianne Holt-Lunstad, que sugere que os profissionais de saúde devem educar os pacientes sobre a importância da conexão social, avaliar o nível de solidão dos indivíduos e responder com abordagens responsivas, como tratamentos clínicos ou encaminhamentos para recursos comunitários. 
 

Conclusão: 

A aula ressalta que, embora muitas intervenções e estratégias tenham se mostrado promissoras, ainda não se sabe quais são as mais eficazes e para quem. No entanto, ao apresentar diferentes abordagens e modelos, a apresentação oferece um panorama abrangente das estratégias que podem ser implementadas para a redução da solidão e a promoção da conexão social. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Carla Núbia Nunes Borges

TEMA:

Como a solidão afeta o corpo

Minicurrículo do palestrante: 

  • Geriatra 
  • Título de especialista em geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG 
  • Diretora Científica da Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz Nacional, gestões 2017-2021 e 2021-2024 
  • Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco – UPEz 
  • Professora da disciplina de Geriatria da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP 

 

Principais conceitos: 

  • Efeitos fisiológicos da solidão: 
  • Resposta ao estresse, ativação do eixo HPA e liberação de cortisol 
  • Inflamação crônica, aumento de marcadores inflamatórios como PCR e interleucinas 
  • Sistema imunológico, resposta imunológica prejudicada e maior suscetibilidade a infecções 
  • Impacto da solidão em comportamentos de risco como alimentação inadequada, sedentarismo, abuso de substâncias 
  • Relação entre solidão e mortalidade, comparável aos efeitos do tabagismo e da obesidade. 
  • Avaliação multidimensional para identificar os impactos psicológicos e as consequências na saúde física. 

 

Resumo didático: 

A aula detalha como a solidão pode desencadear uma série de respostas fisiológicas negativas no corpo humano. A ativação do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA) leva à liberação excessiva de cortisol, o hormônio do estresse, que está associado a problemas de saúde como hipertensão, doenças cardíacas e obesidade. Além disso, a solidão está ligada a níveis elevados de marcadores inflamatórios, como a proteína C-reativa (PCR) e interleucinas, o que pode levar à inflamação crônica e aumentar o risco de doenças como diabetes tipo 2 e doenças autoimunes. 

A solidão também pode prejudicar o sistema imunológico, tornando os indivíduos mais suscetíveis a infecções e doenças. Estudos mostram que ambientes sociais negativos, como a solidão e o isolamento social, estão associados a deficiências imunológicas e diminuição da expectativa de vida. Além disso, a solidão pode levar a comportamentos de risco, como alimentação inadequada, sedentarismo e abuso de substâncias, que contribuem ainda mais para o declínio da saúde física e mental. O material ressalta que os efeitos da solidão na mortalidade são comparáveis aos do tabagismo e da obesidade, enfatizando a importância de abordar esse problema de forma abrangente. 


Conclusão: 

A aula demonstra como a solidão não é apenas um problema emocional, mas sim um fator de risco significativo para a saúde física e mental. Ao compreender os mecanismos fisiológicos pelos quais a solidão afeta o corpo, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para mitigar seus impactos negativos e promover o bem-estar. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Carla Núbia Nunes Borges

TEMA:

Religiosidade e espiritualidade

Minicurrículo do palestrante: 

  • Geriatra 
  • Título de especialista em geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG 
  • Diretora Científica da Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz Nacional, gestões 2017-2021 e 2021-2024 
  • Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco – UPEzt 
  • Professora da disciplina de Geriatria da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP 

 

Principais conceitos: 

  • Religiosidade: sistema complexo de crenças e práticas que conectam indivíduos ao sagrado e ao divino. 
  • Espiritualidade: busca por significado e propósito na vida, bem como a conexão com algo além do eu físico. 
  • Fé: sentimento de total crença em algo ou alguém, oferecendo conforto e segurança. 
  • Benefícios da espiritualidade: redução do estresse e da ansiedade, melhora na saúde mental, aumento da resiliência, promoção do autoconhecimento, melhora na qualidade do sono, aumento da sensação de bem-estar, fortalecimento do sistema imunológico e maior longevidade. 
  • Relação entre espiritualidade, religiosidade e solidão no fim da vida. 

 

Resumo didático: 

A aula explora a importância da religiosidade e da espiritualidade como fontes de conforto, esperança e conexão, especialmente em momentos de solidão e dificuldades. A fé, seja individual ou guiada por alguma religião, oferece um alento profundo que vai além das interações humanas. A crença em algo maior, em um poder superior, proporciona uma sensação de segurança e apoio, auxiliando no enfrentamento dos desafios da vida. Ao depositarmos nossa confiança na fé, encontramos consolo nas dificuldades, sabendo que não estamos sozinhos. 

A espiritualidade, por sua vez, é uma jornada pessoal de autodescoberta, crescimento e conexão com algo maior do que nós mesmos. Ela se baseia na crença de que existem aspectos da existência humana que vão além da realidade material e podem trazer uma sensação de plenitude e transcendência. A espiritualidade pode ser entendida de diferentes maneiras, dependendo das perspectivas culturais, filosóficas e religiosas, mas seus benefícios são amplamente reconhecidos: redução do estresse e da ansiedade, melhora da saúde mental, aumento da resiliência, promoção do autoconhecimento, melhora na qualidade do sono, aumento da sensação de bem-estar, fortalecimento do sistema imunológico e maior longevidade. 

 

Conclusão: 

A apresentação demonstra como a religiosidade e a espiritualidade podem desempenhar um papel fundamental no enfrentamento da solidão e na promoção do bem-estar. Ao oferecer um senso de propósito, significado e pertencimento, a fé e a espiritualidade podem auxiliar na redução da dor, busca por crescimento pessoal e construção de uma vida mais plena e feliz. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Carla Núbia Nunes Borges

TEMA:

Solidão e solitude: qual a relação e o significado?

Minicurrículo do palestrante: 

  • Geriatra 
  • Título de especialista em geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG 
  • Diretora Científica da Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz Nacional, gestões 2017-2021 e 2021-2024 
  • Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco – UPE 
  • Professora da disciplina de Geriatria da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP 

 

Principais conceitos: 

  • Solidão: emoção negativa dolorosa, associada a resultados adversos para a saúde mental e física. 
  • Solitude: experiência positiva de estar sozinho, momento de autoconhecimento e liberdade. 
  • Fatores associados à solidão: características individuais, exclusão social, medo de perder a saúde mental. 
  • Fatores associados à solitude: autoeficácia social, ausência de afeto negativo, calma. 
  • Impactos da solidão: doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, diabetes mellitus, artrite, depressão, ansiedade, demência, uso problemático da internet. 
  • Impacto da solitude: bem-estar psicológico. 

 

Resumo didático: 

A aula explora a distinção crucial entre solidão e solitude, dois conceitos frequentemente confundidos, mas que representam experiências muito diferentes. A solidão é definida como uma emoção negativa dolorosa, associada a sentimentos de isolamento, falta de conexão e sofrimento. A solidão está relacionada a uma série de resultados adversos para a saúde mental e física, como doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, diabetes mellitus, artrite, depressão, ansiedade, demência e uso problemático da internet. 

Por outro lado, a solitude é a experiência positiva de estar sozinho, caracterizada pela calma, relaxamento e ausência de afeto negativo. A solitude está associada a um maior bem-estar psicológico, sendo que a apresentação ressalta a importância de se cultivar a solitude como uma forma de promover o bem-estar e reduzir a solidão. 


Conclusão: 

A aula demonstra como a distinção entre solidão e solitude é fundamental para compreender a experiência humana de estar sozinho. Ao reconhecer que a solidão é uma emoção negativa dolorosa, enquanto a solitude pode ser uma experiência positiva de estar em paz consigo mesmo, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para promover a conexão social, o bem-estar e a qualidade de vida. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Carla Núbia Nunes Borges

TEMA:

Solidão, doença cardiovascular e envelhecimento

Minicurrículo do palestrante: 

  • Geriatra 
  • Título de especialista em geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG 
  • Diretora Científica da Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz Nacional, gestões 2017-2021 e 2021-2024 
  • Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco – UPE 
  • Professora da disciplina de Geriatria da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP 

 

Principais conceitos: 

  • Relação entre solidão, doença cardiovascular (DCV) e envelhecimento. 
  • Impacto da solidão no risco de DCV e mortalidade precoce. 
  • Mecanismos pelos quais a solidão contribui para o desenvolvimento de DCV: 
  • Comportamentos relacionados à saúde, como inatividade física e tabagismo 
  • Mecanismos biológicos, inflamação e reatividade ao estresse 
  • Fatores psicológicos como depressão 
  • Importância de uma abordagem centrada no paciente para a seleção de intervenções. 
  • Necessidades de populações carentes e marginalizadas como imigrantes, LGBTQ+, indígenas e pessoas idosas que vivem na pobreza. 

 

Resumo didático: 

A apresentação explora a relação complexa entre solidão, doença cardiovascular (DCV) e envelhecimento, destacando como a solidão pode aumentar significativamente o risco de DCV e mortalidade precoce, de forma comparável a outros fatores de risco bem estabelecidos, como obesidade e tabagismo. A solidão contribui para o desenvolvimento de DCV por meio de diversos mecanismos, incluindo comportamentos relacionados à saúde, como inatividade física e tabagismo; mecanismos biológicos, como inflamação e reatividade ao estresse; e fatores psicológicos, como a depressão. 

O material ressalta a importância de uma abordagem centrada no paciente para a seleção de intervenções, levando em consideração as necessidades individuais e as características específicas de cada pessoa. Além disso, a aula destaca a importância de abordar as necessidades de populações carentes e marginalizadas, como imigrantes, LGBTQ+, indígenas e pessoas idosas que vivem na pobreza, que podem ser mais vulneráveis à solidão e seus impactos negativos na saúde cardiovascular. Enfatiza-se a necessidade de uma abordagem abrangente e multidisciplinar para prevenir e tratar a solidão, visando reduzir o risco de DCV e promover o envelhecimento saudável. 

 

Conclusão: 

A apresentação demonstra como a solidão é um fator de risco significativo para a doença cardiovascular e a mortalidade precoce, especialmente em pessoas idosas. Ao compreender os mecanismos pelos quais a solidão contribui para o desenvolvimento de DCV, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para prevenir e tratar esse problema, promovendo a saúde cardiovascular e o bem-estar em todas as fases da vida. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Cinthia Alves Prais

TEMA:

Mídias sociais: conexão ou desconexão?

Minicurrículo do palestrante: 

  • Psicóloga 
  • Palestrante, facilitadora de vivências, podcaster no @deixaeulermeusposts e consultora na @soulme.health 
  • Especializou-se em Medicina do Estilo de Vida, Segurança Psicológica, Neurociência do Comportamento, Terapia Cognitivo Comportamental, Mudanças de Hábitos e Comportamento 
  • Atua com desenvolvimento humano há mais de 25 anos na criação de soluções em saúde mental para empresas e pessoast 

 

Principais conceitos: 

  • Paradoxo da conexão: aumento da solidão em uma era de conectividade. 
  • Comparação social e sentimentos de inadequação. 
  • Apresentação idealizada da vida nas redes sociais. 
  • Superficialidade das interações online. 
  • Atenção como um produto a ser consumido por marcas e empresas. 
  • FOMO (Fear of Missing Out) e suas consequências: superficialidade, redução da crítica e generalização dos temas. 
  • Ciclo vicioso entre solidão e uso de redes sociais. 
  • Importância da conexão social como prioridade global de saúde pública, destacando-se a Comissão da Organização Mundial de Saúde sobre Conexão Social. 
  • Elementos que conectam as pessoas, como identificação, vulnerabilidade, senso de importância e impacto, e necessidades instintivas. 
  • Equilíbrio no uso das redes sociais e busca por interações humanas reais. 

 

Resumo didático: 

A apresentação aborda o tema das mídias sociais e seu impacto na conexão humana, explorando o paradoxo de como, em uma era de hiperconectividade, a solidão parece estar em ascensão. A aula argumenta que, embora as redes sociais ofereçam inúmeras possibilidades de conexão e interação, elas não conseguem substituir as conexões humanas reais e significativas. A constante comparação com a vida dos outros, a pressão para se apresentar de uma certa maneira online e a natureza muitas vezes superficial das interações nas redes sociais podem levar a sentimentos de isolamento e insatisfação. 

O material destaca a importância de reconhecer o papel da atenção como um produto a ser consumido por marcas e empresas nas redes sociais, bem como o impacto do FOMO (Fear of Missing Out) na superficialidade e na redução da capacidade crítica. Compreende-se que as redes sociais são apenas ferramentas, que podem tanto aproximar quanto afastar as pessoas, e que a chave está em encontrar um equilíbrio no uso dessas ferramentas, buscando momentos de desconexão, presença e interação cara a cara, bem como de cuidado consigo mesmo e com os outros. 


Conclusão: 

A apresentação demonstra que as mídias sociais têm um impacto complexo e ambivalente na conexão humana, oferecendo oportunidades de interação, mas também contribuindo para a solidão e a insatisfação. A conscientização sobre o paradoxo da conexão e a busca por um equilíbrio no uso das redes sociais são fundamentais para promover o bem-estar emocional e social. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Floriana Bertini

TEMA:

Atividade física, metabolismo e dieta: qual a relação com a solidão?

Minicurrículo do palestrante: 

  • Cardiologista 
  • Clínica geral (HC–FMUSP) e cardiologista (InCor), com Título de Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e em Medicina Nuclear pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) 
  • Pós-graduada em Coaching em Saúde e Bem-estar pela Faculdade de Estudos em Ciências da Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (FECS)

 

Principais conceitos: 

  • Solidão como fator de risco à saúde. 
  • Metabolismo e sua relação com a solidão. 
  • Ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e seus efeitos, como aumento da resistência à insulina, alterações no apetite e acúmulo de gordura abdominal. 
  • Inflamação causada pela solidão. 
  • Alterações no apetite e comportamento alimentar, gerando aumento do consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras e redução no apetite. 
  • Impacto da solidão no sono, com privação de sono ou sono de má qualidade; alterações nos níveis de leptina e grelina. 
  • Redução da atividade física e seus efeitos negativos no metabolismo, com diminuição da taxa metabólica basal e aumento do risco de ganho de peso. 
  • Importância da atividade física e de uma dieta equilibrada para reduzir os efeitos negativos da solidão no metabolismo. 

 

Resumo didático: 

A apresentação aborda a relação entre atividade física, metabolismo, dieta e solidão, demonstrando como a solidão pode afetar o metabolismo e aumentar o risco de doenças como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares. A apresentação ressalta que a solidão não é apenas um estado emocional, mas sim um fator de risco para a saúde que pode desencadear uma série de alterações fisiológicas no organismo. 

O material explora os mecanismos pelos quais a solidão afeta o metabolismo, como a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), inflamação, as alterações no apetite e comportamento alimentar, e o impacto no sono. Além disso, destaca-se a importância da atividade física e de uma dieta equilibrada para evitar-se os efeitos negativos da solidão no metabolismo, promovendo a saúde e o bem-estar. 


Conclusão: 

A apresentação demonstra que a solidão tem um impacto significativo no metabolismo e na saúde, aumentando o risco de doenças como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares. A promoção da atividade física e de uma dieta equilibrada são estratégias importantes para a redução dos efeitos negativos da solidão no metabolismo e promover a saúde e o bem-estar. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Kalil Duailibi

TEMA:

Bullying e segurança psicológica no trabalho: como a solidão se instala

Minicurrículo do palestrante: 

  • Professor e Coordenador de Psiquiatria, Universidade Santo Amaro – Unisa 
  • Professor Titular de Psicopatologia do Instituto de Psiquiatria e Psicanálise da Infância e Adolescência – IPPIA 
  • Presidente do Depto. Científico de Psiquiatria da Associação Paulista de Medicina – APM 

 

Principais conceitos: 

  • Bullying e segurança psicológica no trabalho. 
  • Solidão como consequência do ambiente de trabalho. 
  • Estressores atuais, como sobrecarga de trabalho e pressão por resultados. 
  • Infodemia, ou seja, excesso de informações e notícias. 
  • Aumento do consumo de substâncias psicoativas como álcool, cannabis e energéticos. 
  • Uso problemático de mídias sociais, com vício, comparação social e cyberbullying. 
  • Aumento da prevalência de insônia. 
  • Maior complexidade dos quadros de saúde mental com comorbidades, estados mistos e abandono do tratamento. 
  • Importância da medicina do estilo de vida, como nutrição, sono, exercício físico, combate ao tabagismo e uso de álcool com moderação, manejo do estresse e felicidade, bem como relacionamentos interpessoais. 

 

Resumo didático: 

A apresentação aborda a temática do bullying e da segurança psicológica no ambiente de trabalho, explorando como a solidão pode se instalar nesse contexto. Ressalta-se que o ambiente de trabalho pode ser um fator de risco para a saúde mental, devido a estressores como a sobrecarga, a pressão por resultados e o assédio moral. Além disso, discute-se a influência da infodemia, aumento do consumo de substâncias psicoativas e uso problemático de mídias sociais na saúde mental dos trabalhadores. 

A aula destaca a importância de promover a segurança psicológica no ambiente de trabalho, criando um espaço onde os trabalhadores se sintam seguros para expressar suas opiniões, compartilhar suas dificuldades e buscar ajuda quando necessário. Além disso, enfatiza-se a importância da medicina do estilo de vida, que envolve a adoção de hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos, sono adequado, combate ao tabagismo e uso de álcool com moderação, manejo do estresse e promoção de relacionamentos interpessoais saudáveis.


Conclusão: 

A apresentação demonstra que o bullying e a falta de segurança psicológica no ambiente de trabalho podem levar à solidão e a problemas de saúde mental. A promoção de um ambiente de trabalho saudável e seguro, aliado à adoção de hábitos de vida saudáveis, são fundamentais para proteger a saúde mental dos trabalhadores e promover o bem-estar no trabalho. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Kalil Duailibi

TEMA:

Como “prescrever” conexão social?

Minicurrículo do palestrante: 

  • Professor e Coordenador de Psiquiatria, Universidade Santo Amaro – Unisa 
  • Professor Titular de Psicopatologia do Instituto de Psiquiatria e Psicanálise da Infância e Adolescência – IPPIA 
  • Presidente do Depto. Científico de Psiquiatria da Associação Paulista de Medicina – APM 

 

Principais conceitos: 

  • Importância da conexão social para a saúde mental e o bem-estar. 
  • Necessidade humana de socialização. 
  • Benefícios da conexão social, como alívio do estresse, ansiedade e depressão, aumento da autoestima, conforto e alegria, prevenção da solidão e aumento da expectativa de vida. 
  • Estratégias para a promoção da conexão social envolvem a participação em atividades sociais, voluntariado, grupos de apoio e uso de tecnologias para manter contato com amigos e familiares. 
  • Bem-estar e vínculos afetivos como elementos importantes para a formação do cérebro. 

 

Resumo didático: 

A apresentação aborda a importância da conexão social para a saúde mental e o bem-estar, explorando como “prescrever” a conexão social como uma forma de promover a saúde e prevenir a solidão. Ressalta-se que os seres humanos são criaturas sociais e que a companhia de outras pessoas é fundamental para prosperar na vida. Discute-se os benefícios da conexão social, como o alívio do estresse, ansiedade e depressão, aumento da autoestima, sensação de conforto e alegria, prevenção da solidão e aumento da expectativa de vida. 

A apresentação explora diversas estratégias para promover a conexão social, como a participação em atividades sociais, voluntariado, participação em grupos de apoio e uso de tecnologias para manter contato com amigos e familiares. Além disso, o material destaca a importância dos vínculos afetivos para a formação do cérebro e para o desenvolvimento de um senso de pertencimento e conexão. 


Conclusão: 

A apresentação demonstra que a conexão social é fundamental para a saúde mental e o bem-estar, e que “prescrever” a conexão social pode ser uma forma eficaz de promover a saúde e prevenir a solidão. O estímulo a oportunidades de conexão social e o fortalecimento dos vínculos afetivos são estratégias importantes para melhorar a qualidade de vida e promover o bem-estar em todas as fases da vida. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Floriana Bertini

TEMA:

Solitude e felicidade: uma visão apreciativa

Minicurrículo do palestrante: 

  • Cardiologista 
  • Clínica geral (HC–FMUSP) e cardiologista (InCor), com Título de Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e em Medicina Nuclear pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) 
  • Pós-graduada em Coaching em Saúde e Bem-estar pela Faculdade de Estudos em Ciências da Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (FECS) 

 

Principais conceitos: 

  • Solitude como um espaço de escolhas e autoconhecimento. 
  • Felicidade e bem-estar. 
  • Olhar apreciativo ao aceitar, sentir, apreciar e perceber. 
  • Encontro, conexão, empatia, compaixão e gratidão. 
  • Resiliência e amorosidade. 

 

Resumo didático: 

A apresentação explora a relação entre solitude e felicidade, propondo uma visão apreciativa da solitude como um espaço de escolhas, autoconhecimento e conexão consigo mesmo. A aula ressalta que a solitude não é estado de isolamento e sofrimento, mas sim como uma oportunidade de se conectar consigo mesmo, refletir sobre a vida e cultivar a felicidade. 

O material destaca a importância de adotar um olhar apreciativo sobre a vida, que envolve aceitar, sentir, apreciar e perceber o momento presente. Além disso, a apresentação enfatiza a importância de cultivar a compaixão, a empatia e a gratidão, que são elementos fundamentais para a felicidade e o bem-estar. 


Conclusão: 

A apresentação demonstra que a solitude pode ser uma fonte de felicidade e bem-estar, desde que seja vista como um espaço de escolhas, autoconhecimento e conexão consigo mesmo. A adoção de um olhar apreciativo sobre a vida e o cultivo da compaixão, empatia e gratidão são elementos-chave para transformar a solitude em uma experiência positiva e enriquecedora. 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.

Paulo Henrique Ferreira Bertolucci

TEMA:

Solidão: impacto no TDAH e declínio cognitivo

Minicurrículo do palestrante: 

  • Professor Titular da Disciplina de Neurologia, Chefe do Setor de Neurologia do Comportamento e Coordenador do Instituto da Memória/NUDEC da Escola Paulista de Medicina / UNIFESP 

 

Principais conceitos: 

  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). 
  • Diferenças entre TDAH em crianças e adultos. 
  • Consequências da solidão em indivíduos com TDAH, como ansiedade, depressão, abuso de drogas e dificuldades em relacionamentos. 
  • Longitudinal Aging Study Amsterdam (LASA). 
  • Health and Retirement Study. 
  • Impacto da solidão no envelhecimento e declínio cognitivo. 

 

Resumo didático: 

A apresentação explora o impacto da solidão no Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e no declínio cognitivo. Ressalta-se que a solidão pode ter um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar de indivíduos com TDAH, aumentando o risco de ansiedade, depressão, abuso de drogas e dificuldades em relacionamentos. Além disso, a apresentação discute o impacto da solidão no envelhecimento e declínio cognitivo, destacando a importância da conexão social para a saúde cerebral. 

O material menciona estudos como o Longitudinal Aging Study Amsterdam (LASA) e o Health and Retirement Study, que investigam a relação entre solidão, envelhecimento e declínio cognitivo. A apresentação conclui que a promoção da conexão social e o combate à solidão são fundamentais para proteger a saúde mental e cognitiva em todas as fases da vida, especialmente em indivíduos com TDAH e em pessoas idosas.


Conclusão: 

A apresentação demonstra que a solidão tem um impacto significativo no TDAH e no declínio cognitivo, aumentando o risco de problemas de saúde mental e cognitiva. A promoção da conexão social e o combate à solidão são fundamentais para proteger a saúde mental e cognitiva em todas as fases da vida, especialmente em indivíduos com TDAH e em pessoas idosas. 

 

Conteúdo extraído da 1ª Jornada Brasileira da Solidão e Solitude, realizada em 04/12/2024. © Todos os direitos reservados.